[su_accordion] [su_spoiler title=”Um Mooquense combatendo na Revolução de 1932 – Hemerson Magalhães” style=”fancy”]

Meu avô Foi Cabo do Exército Brasileiro e esteve na Revolução de 1932 frente ao povo paulista. Tudo começou quando veio de Mato Grosso para São Paulo arrumar um emprego e acabou se alistando e servindo o Exército Brasileiro. Quando a revolução iniciou ele foi designado a lutar na Divisa com o Rio de Janeiro, antes de embarcar de trem esteve na estalagem, hoje conhecido como Museu da Imigração , localizado no bairro da Moóca, durante sua permanência conheceu minha Avó Angelina Travaglioni, a qual vivia nas proximidades da linha do trem e de uma família italiana que se instalou naquele bairro. As pessoas eram muito próximas a tropa paulista e contribuíam com comidas e costura de suas fardas, nesta ocasião ele se aproximou de minha avó e também de sua família, prometendo que ao término da revolução se casaria com ela. Meu avô foi ao front e depois de cessar o fogo, as tropas de São Paulo e Rio de Janeiro se interagiram, em poucos metros ele encontrou o seu irmão lutando pelo Rio de Janeiro, foi algo inimaginável, pois poderiam ter trocado tiro e acima de tudo, não esperava que o irmão havia saído de Mato Grosso. Em retorno à capital ele cumpriu o que prometeu e casou com minha Avó, trabalhou no Mercado Municipal e residiram na Rua Ernesto de Castro, bairro moóca. Hoje, sempre que passo pelo mercadão ou pelo Museu da Imigração , vejo a história da minha família.

Hemerson Magalhães[/su_spoiler] [su_accordion] [su_spoiler title=”Um cantinho dourado em Sampa… Chamado Mooca (2ª parte) –  Jefferson P. Alcantarilla” style=”fancy”]

Volto mais uma vez para falar com todos vocês que, carinhosamente, deixaram os seus depoimentos e ou comentários sobre o nosso querido bairro da moóca.

Quantos depoimentos emocionantes, que nos propiciaram momentos de alegria, de saudades, onde as lágrimas tomaram conta das nossas faces já pocadinho cansadas pelos anos vividos.

Cada depoimento, cada relato, nos remeteram à um passado muito lindo que vivemos neste bairro tão simples, tradicionalmente de muitos italianos e espanhóis, onde na simplicidade e na forma de viver, nos trouxeram momentos inesquecíveis.

Em quase em todos os relatos aparecem os mesmo lugares que juntos, mesmo sem nos conhecermos, estivemos bem pertinho quer pela presença nas escolas da moóca, como nos cinemas, como nas igrejas, como nas tradicionais pizzas aos sábados, na pizzaria são pedro.

Aqui neste cantinho do portal da moóca, ao ler os diversos depoimentos, voltei ao meu passado muito emocionado, com os contos que foram contados de forma singular, de pessoas que fizeram parte da história deste fantástico e mágico bairro.

Algumas lágrimas rolaram confesso, ao ler alguém relatar sobre as tradicionais missas aos domingos, rezadas pelo nosso inesquecível padre valentim, que nos deu a primeira comunhão, que abençoou tantos casamentos e que batizou o nosso primeiro filho.

Mais lágrimas rolaram confesso, ao ler os contos de tantos contos, como aquele das carrocinhas que nos vinham oferecer o pão, o leite, os sonhos, o leite de cabra, que faziam parte do nosso dia a dia logo cedinho.

Aqui emocionado, voltei a ler sobre as escolas osvaldo cruz e brasilux, do são judas e de tantos cinemas que foram frequentados por tantos e tantos mooquenses, como o icaraí (depois ouro verde), como o moderno, o safira, o patriarca e o cine roma, este lá na av. Alcantara machado.

Saudades do médico da família, refiro-me ao dr. Galezzi, do farmacêutico luisinho e de tantas vendinhas e armazéns da época que
forneciam os seus produtos através de uma cadernetinha, a qual era quitada no fim do mês, pelos nossos falecidos pais.

De tantos contos que li neste portal da moóca, como esquecer os bailinhos semanais, aqueles bailes realizados sejam em vilas ou fundos de quintais, dos namoros inesquecíveis, em meio as músicas orquestradas da época com ray conniff e tantos outros cantores de renome.

Como esquecer a própria rua da moóca, marco principal da nossa infância e da nossa linda juventude, que até os dias de hoje nos
deixou lembranças indeléveis.

Este privilégio está reservado tão somente para quem viveu na tradicional república federativa do bairro da moóca, nos anos 40, nos anos 50 e principalmente nos anos 60, junto as grandes músicas italianas e o aparecimento de uma certa banda conhecida pelo nome de the beatles.

Somente quem viveu nestas épocas pode mensurar a emoção de um mooquense, ao relatar tantas passagens belíssimas de um passado, infelizmente, cada vez mais distante.

Nós mooquenses somos únicos, seja pelo sangue italiano, seja pelo sangue espanhol, ou pelo sangue de tantas outras raças, herdadas de nossos antepassados.

Sim nós da moóca……..somos únicos em meio a tantas tradições de outros bairros queridos desta imensa são paulo.

Quem viveu na moóca, levará no coração e na memória para sempre, independente de onde estiver residindo atualmente, lembranças deste cantinho dourado, chamado moóca.

-saudações aos mooquenses………..ôrra meu…!

Jefferson p. Alcantarilla[/su_spoiler] [su_accordion] [su_spoiler title=”83 anos de recordação – Olinda Augusto Marchena” style=”fancy”] 83 anos de recordações

Eu me lembro e jamais esquecerei a minha infância na minha querida Mooca…Pular corda na calçada com as amiguinhas e jogo de pedrinhas..Com 7 anos de idade minha mãe, ansiosa para que eu estudasse, descobriu o “seu” Cristóvão numa escolinha da Rua Dias Leme. Ele ditava e eu chorava por não saber o que era “vírgula”. Então, com oito anos fomos, eu e minha irmã mais nova para o Externato Mattoso na rua dos Trilhos, que, por não ser oficializado só ia até o terceiro ano primário. Três professoras idosas e rabugentas, que colocavam os alunos de castigo,de joelhos!! Dona Ermelinda, Dona Etelvina e Dona Arlinda, queriam que se aprendesse á força!!

eu me lembroDalí partimos para o Grupo Escolar era o Armando Araújo”depois Alto da Moóca, Eu tirei o diploma com a segunda média da classe : 98. Ainda guardo o boletim de lembrança.Um ano depois entrei na Escola de Commércio”30 de Outubro” onde era diretor o saudoso Dr. Dervile Alegretti. Em três anos fiz o curso Propedêutico e resolveu o meu pai que,como
diziam naquela época moça era educada para casar-se e ter filhos.Casei-me aos 19 anos de idade e tive oito filhos que já se casaram e me deram oito netos.

Tenho 83 anos de idade e aqui fica o “Eu me Lembro” da minha querida Mooca de onde guardo agradáveis recordações e saudades dos amigos daquela época. Nossa residência era na Rua Padre Raposo no 1217, e o primeiro telefone instalado no bairro foi o de meu pai que trabalhou e se aposentou na Companhia Telefônica Brasileira. O numero era 29590.

Olinda Augusto Marchena

[/su_spoiler] [su_accordion] [su_spoiler title=”O fiscal gordo dos ônibus da Oratório – Sérgio ” style=”fancy”] Gostaria de contribuir com uma história, que aconteceu mais ou menos na década de 1950. Não sei se já contaram, pois é sobre um personagem popular, na época dos ônibus que circulavam principalmente pela Rua do Oratório. Eram três linhas, ou seja, V.Bertioga, V.Oratório e José Higino.Não sei o nome do personagem, porque chamavam-no de Gordo, pois ele era bem obeso e consequência disso não podia mais trabalhar dentro dos ônibus como fiscal. O ponto no início da Rua do Oratório, era muito concorrido, pois além de juntar as três linhas, era como um ponto de partida para muitos trabalhadores da região. Essa ilustre pessoa era famosa na época, porque controlava as filas e não deixava o ônibus partir, sem que pudesse embarcar o máximo de passageiros, em cada ônibus que ali parasse. Cabe lembrar que os ônibus em horários de pico, já vinham abarrotados no trajeto até ali. Ele ficou famoso pelo faro de pedir para as pessoas dar “um passinho” para frente, para que coubessem mais passageiros.Os que estavam dentro dos ônibus, não gostavam de se apertar ainda mais do que já estavam e muitos reclamavam dizendo: o gordo, não cabe mais ninguém, no que ele respondia “fecha a latrina”. Foi um personagem peculiar nessa época.[/su_spoiler] [su_accordion] [su_spoiler title=”A História do Chapeleiro Raphael – Sérgio Ruiz” style=”fancy”] No (12/10) p.p. se vivo fosse ele teria 109 anos, Raphael Ruiz Munhoz meu pai, pessoa do bem.
Ele nasceu em 1907 na Espanha na cidade de Málaga e bem pequenino veio com sua tia para morar no Brasil.
Quando chegou foi morar na Rua João Antonio de Oliveira na casa que era de meu avô.
No dia 12 de outubro comemoramos a data de seu nascimento, o descobrimento da América, o dia das crianças e agora o dia de Nossa Senhora Aparecida.
Quando adulto sua profissão era a de chapeleiro, fazia e consertava chapéus.
Mas em uma dessas crises que a moda dá, os homens passaram a não usar mais chapéus e o velho faliu tendo que procurar outro tipo de atividade.
Já na Rua Tabajaras lembro que ele arrumou um emprego de Operador de Ponte Rolante na Fábrica de Aço Paulista e lá trabalhou até se aposentar.
Essa fábrica ficava na Av. Presidente Wilson logo após o viaduto da Rua Sarapui e dava emprego para muitos imigrantes.
Meu velho era de improvisar muitas coisas, lá na Tabajaras as pessoas vinham chamá-lo para fazer de tudo, desde matar galinhas e porcos (naquela época não existia avícolas nem supermercados quem quisesse comer um franguinho tinha que criar no quintal), até consertar enceradeiras, liquidificadores, aspirador de pó etc.
Tem um fato importante com relação a ele, como já falei nasceu em 1907 e morreu em 1986, em 1910 e 1985/86 foi registrado a passagem do cometa de Halley pela órbita do Sol podendo ser observado da terra, portanto ele estava presente nos dois anos em que esse cometa passou.
Como ele e a Tia dele vieram de navio e seu nascimento era no dia 12 de outubro, dia do descobrimento da América eu sempre brincava com ele perguntando se eles não tinham vindo com a caravela de Cristóvão Colombo. KKKKKKKKK
Essa é um pouquinho história da minha família!!!!
Nasci e me criei na Mooca, embora já não esteja morando mais lá, meu coração ainda teima em permanecer lá!!!!!
Orra meu!!!! Obrigado gente………

Sérgio Ruiz[/su_spoiler] [su_accordion] [su_spoiler title=”Sair da Mooca é uma tristeza interminável – Neide Da Assunção Torres Salim ” style=”fancy”] Nesses primeiros tempos que você citou, eu ainda morava na vila carrão. Minha mãe contava das filas do pão que nós ficávamos. Aos seis anos mudei para a Mooca, fui morar nos prédios do IAPI. Muitas brincadeiras no parquinho. Ainda existia o Campo dos Bois, Meu pai todos os domingos ia assistir aos jogos por lá. Morei na Mooca até o dia 17 de Junho de 2005. Mudei para Alphaville. Chorei durante um ano, por ter saido d a Mooca. Volto sempre para matar as saudades. e uma tristeza muito grande e interminável.
Neide Da Assunção Torres Salim[/su_spoiler] [su_accordion] [su_spoiler title=”Paixões da Mooca – Monica dos Santos Castellano Rodrigues” style=”fancy”]

Quanto tempo se passou ?
Rua Itabaiana…
Rua Sapucaia…
Escola Guerino Raso
Escola Loureiro Junior
Rua Serra de Jairé
As lojas de carro na Tobias Barreto
O Banco AUXILIAR…
As floriculturas
O baile famoso naquela ruazinha escura e pequena…
Como esquecer a primeira vez que vi aquele menino na esquina e me
apaixonei ?
Mas, com aquela idade, quem sabe o que é o amor ?
Doutor Breda
Pizzaria IDEAL
Passeios com meu avô na rua do cemitério da Quarta Parada, saindo da
lojinha deles que ficava ali onde hoje é o estacionamento do SESC
BELENZINHO.
Dona Celita e seu José, com seu FORD cinza…
O clube de futebol de salão TIGRE me apresentou tantos meninos, homens
e paixões
As amigas e inimigas
Mas, esse tempo não volta … e nem deve voltar !
Andamos para frente e recordar é viver …

MONICA DOS SANTOS CASTELLANO RODRIGUES
Hoje moradora do Ipiranga mas frequentadora da Mooca[/su_spoiler] [su_spoiler title=”O último jogo no Campo dos Bois – Francisco Chiquinho Romanucci” style=”fancy”]

A partir da década de 60 e até o ultimo jogo realizado no Campo dos Bois, muitos atletas com qualidade se destacaram. Entre eles:
Goleiros: Buguilão, Toninho, Luiz, Koteko, Wagner.

campo-dos-boisDefensores: Jaú, Palé, Osmar, Nelsinho, Adrês, Chulé, Renê, Tuna, Dedé, Raul, Costinha, Rosário, Bacalhau, Chiquinho (taxi).
Meio campistas: Baltazar, Braulio, Viché, Preguinho, Mauricio Índio, Tano, João Carlos, Osmar (Estopa), Maurinho.
Atacantes: Lelo, Caipira, Vado, Dr Jair, Chulipa, Kosilek, Gato, Julinho, Ney, Maneca, Carlinhos (Baiano), Valdemar, Adilson.
Também na década de 60 e, é claro, no Campo dos Bois, a dupla Maurício e Zé Índio iniciaram a trajetória fantástica no bairro Mooca. Se somos respeitados até hoje, muito devemos aos meus amigos Maurício (falecido) e Zé, que sempre foram respeitados por “todos” os clubes da várzea de São Paulo.
Na foto enviada por este fanático mooquense, Francisco “Chiquinho” Romanucci ,registra-se o último jogo realizado no Campo dos Bois por um time de várzea. Nela aparecem Mingo, Chulé, Dedé, Guerino, Chiquinho, Osmar e João Carlos, todos com a camisas do querido União Vasco da Gama F.C., que foi homenageado pelo Sr. Joaquim, funcionário do INSS, que era o proprietário do terreno. Na verdade, quem esteve presente como este que faz este relato, tem muita história para contar. Viva o Campo dos Bois, Viva todos que lá estiveram e Viva a Mooca.

Francisco “Chiquinho” Romanucci

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Origem dos times mirins que atuaram no Campo dos bois – Francisco Chiquinho Romanucci” style=”fancy”]Tudo começou próximo a década de 60, quando os times de garotos eram apenas conhecidos por times de turmas, como por exemplo turma da Rua dos Trilhos, turma da Rua Cuiabá, turma da Rua Fernando Falcão, turma do Iapetec. Na época as turmas jogavam entre si e muitas vezes em campinhos improvisados.

Posteriormente e pela ordem acima foram oficializados os mirins Viana do Castelo, Santos e Tricolor, CDB e Canto da Mooca, que se organizaram e passaram a jogar nos campos principais que lá existiam, fazendo preliminares dos grandes jogos que eram realizados no local. Comandados pelos senhores Verissimo e Alexandre (pai do Afanazio) o “Santos” tinha 1º e 2º quadros sendo que o 1º quadro era um timaço (o Afanazio jogava no 2º quadro). No Santos os destques eram Osmar, Ney, Leo, Roberto, Divino, Santovito, Wilsinho, sendo que nos outros mirins destacavam-se Julinho, Marinho, Geraldo (CDB), Jorge Belot (Canto da Mooca), Tuta, Elizeo, Americo, Chiquinho, Luizinho (Tricolor), Vavá, Alemão, Claudinho, Renato (Viana do Castelo), Tudo isto aconteceu no Bairro da Mooca que em agosto comemora mais um aniversário. Abraços a todos e um agradecimento especial a cegonha que me deixou num bairro bom. Sugiro que o aniversário do nosso bairro seja comemorado com muita pizza, macarrão e bracholas.

Francisco “Chiquinho” A. Romanucci[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Saimos da Mooca, mas a Mooca não sai da gente – Andrea Trus” style=”fancy”]Não tenho ascendência italiana, mas nasci e cresci na Mooca Querida numa vila na João Caetano. Lá ganhei uma família postiça italiana, antigos banqueiros de bicho. Foram anos inesquecíveis, nos tornamos um pouco italianos também… Não falo sem gesticular com as mãos, ainda sinto o cheiro da Pizza da São Pedro, frequentei e trabalhei na Over Night, lembro do guaraná caçulinha e da pizza brotinho que vendia numa lanchonete tradicional da Rua da Mooca (infelizmente não lembro o nome)… e as expressões e o sotaque te entregam … eu até hoje não tenho medo, mas tenho, paúra, na hora da raiva, os xingamentos são em italiano. E quem é da Mooca conhece bem … Pois é … saímos da Mooca, mas a Mooca não sai da gente. Sou da Mooca, meuuu …

Andrea Trus

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Lembranças da Vila do Oratório e região – Sérgio Carqueijo” style=”fancy”]Fui morador do Alto da Mooca, durante meus primeiros 40 anos. Vi o desenvolvimento desde os primeiros passos, na evolução do transporte. Quando meus pais lÁ se instalaram, não havia nenhum calçamento nas ruas e consequentemente, os meios de transportes eram distantes. Havia na época duas linhas de ônibus: o 26 Parque da Mooca que fazia ponto final, nas imediações da Rua Bixira. O 28 V.Bertioga cujo ponto final era e é ainda na Rua Terezina. Posteriormente criaram a linha 27 Oratório, que por uns tempo, fez ponto final na Oratório com Fernando Falcão, para logo em seguida, após o termino do restante da Rua Oratório ser asfaltada, foi fazer ponto final na R.Oratório com R.Natal. A essa altura já tínhamos a Tecelagem”Said Murad” se não me engano e a fábrica de bebidas Milani. Posteriormente foi estendida para o final da Rua Oratório, imediações da Orfanato. Criou-se então a linha 27 José Higino, que inicialmente fez parada final, no termino da Rua Jaboticabal e posteriormente se estendeu até as proximidades da Rua Mogi-Mirim. A Rua Jaboticabal começa nas imediações da Rua do Acre, fazendo uma curva e terminando no final da Dr. José Higino. São muitas as lembranças sobre Mooca e Alto da Mooca. Infelizmente não possuo fotos da época, mas apelo para aqueles que nos leem e tiverem fotos, principalmente dos ônibus da época que eram importados(Leyland, Internacional) e os já nacionais Volvos,Sckanias e outros que surgiram posteriormente, que nos brindem com essas fotos. Agradeço a oportunidade de poder participar deste site.

Sérgio Carqueijo

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Uma rua em meu passado – História de Helena Cano Barea – Antonio Ranauro Soares” style=”fancy”]Rua Odorico Mendes, uma pequena rua da Mooca, paralela a Av. do Estado e uma mulher chamada de Helena e uma de minhas grandes recordações de minha vida. Desta rua ainda guardo em minhas lembranças os dias de chuva e de minha espera na esquina para que a chuva passasse e eu pudesse chegar até junto a ti. As enchentes eram comuns nessa rua. Os motoristas da firma onde eu trabalhava na época, já sabiam que sempre que fosse ao Ipiranga ou a qualquer bairro próximo a Rua Odorico Mendes me conduzindo, era que obrigatório o meu pedido para passar por essa rua para te ver. Quantas vezes esperava pela saída dos funcionários da Johnson para que pudesse vê-la nem que fosse por uns momentos. Mesmo depois da transferência da fabrica para J. José dos Campos eu sempre que podia passava pela Rua para relembrar-me de você. Rua triste mais que ao mesmo tempo e a marca de um grande amor. Amor que persiste resistir ao tempo e aos acontecimentos. Durante alguns meses de nosso namoro, alimentei o doce veneno de te ter conhecido o que me acompanha agora durante muitos anos, o veneno do Amor. Uma das primeiras filiais que abri para minha firma, foi em S. Paulo, só para poder continuar a viver este louco sonho e doce sofrimento.

Ainda hoje depois de mais de 50 anos ainda fico a remoer-me de saudades e incertezas. Quando vou a S. Paulo visitar nossa filial, meu motorista sempre me pergunta ao me conduzir ao hotel. O Senhor quer passar na Rua Odorico Mendes? Quase sempre minha resposta e positiva. Para mim sua imagem ficou entranhada dentro de minha mente como se fosse o meu cérebro. Não existe noite ou dia sem que eu me lembre de você. Gostaria de ser um mágico ou mesmo um feiticeiro para poder voltar à noite em que você me disse adeus. Não entendi e talvez eu faça por não entender, com toda certeza, para não te esquecer. Seu nome, ainda por todas as noites, me fazem relembrar os grandes e ótimos momentos que passei a seu lado.. A musica de Taiquara “Helena, Helena..” soa como um hino e balsamo para minha saudade. Já regravei uns 4 ou 5 Cds. Quantas saudades. Como gostaria de estar ao seu lado para ver o tempo passar e ver seus cabelos embranquecerem… Por onde andaras agora. Com toda certeza casaste e tivestes filhos. Como são, e onde vivem. E você foi e é feliz. Eu vivo e sou feliz, apesar das saudades. O dinheiro não tem nenhum significado para mim. Em Londres, N. York, Paris, Lisboa só a lembrança de você me fazia sorrir. Em Madri, sede de minha firma, e Sevilha não pude conter as lagrimas, quando ouvi alguém brincando chamar seu companheiro de “Paco”. Soou como se fosse sua voz brincando comigo em um determinado dia em sua casa. O presente que te dei no dia de seu aniversário, uma medalha com a face de Cristo, hoje faz parte da logomarca de minha firma. Quantas lembranças nas praças de touros, Até hoje quando escuto alguém gritar “Dolores” lembrao-me de sua irmã. Não consigo esquecer-me de seu pai(Antonio) e de seu tio (Ciriaco). Como podes ver a Rua Odorico Mendes ainda tem muita importância para mim. Sempre que vou a S. Paulo nunca deixo de por ela passar. Hoje está tudo modificado e cruelmente muitas casas transformadas em comercio. A industria onde você trabalhava, hoje está em S. José dos Campos. A ultima noticia que tive de você foi que estavas morando em S. Bernardo. Nem o destino me permitiu ter alguém com seu nome a meu lado. A filha que tive com poucos dias veio a falecer, seu nome Helena. Casei-me com alguém que tem um nome muito próximo ao seu. Um de meus netos casou-se com uma jovem em Lisboa cujo nome é Helena. Jamais consegui ou tentei de esquecer. O amor que nasceu em um baile será comigo enterrado numa verdadeira festa de musicas e saudades. Guardo até hoje no cofre de minha firma algumas fotos da inauguração da firma de meu pai na Rua Oscar Freire, onde você e sua irmã Dolores estiveram presentes. Hoje com meus 73 anos de idade ainda me dou o direito de sentir muita saudades da Rua Odorico Mendes e de você Helena. Amo minha esposa e no próximo mês faço Bodas de Ouro. O Globo Repórter apresentou parte da historia de minha vida a alguns anos que se intitulava Felicidades Tamanho Família e nele consegui reunir meus netos, filhos e se fosse hoje estaria apresentando também meu primeiro bisneto. Como pode se ver a Mooca e principalmente a Rua Odorico Mendes tem também o seu fetiche de amor em muitas vidas.

Autor: Antonio Ranauro Soares

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Lembrancas da Tabajaras – Sergio Ruiz” style=”fancy”]

Belo!!!!! estranho muito que meus amigos da Rua Tabajaras onde nasci e me criei, não entram neste site para falar alguma coisa da Mooca. Hoje estou com 65 anos e apesar de não mais morar na Mooca, sinto muita saudades desse bairro cidade querido.

Será que eles não tem histórias para contar desse tempo todo?

Naquele tempo no sábado de aleluia, ao meio dia as fábricas da região tocavam as suas sirenes para lembrar a benção dos olhos, e todos corríamos para lavar os olhos em água corrente, depois saiamos todos à rua para malhar o Judas.

Já contei algumas coisas no “Eu me lembro”, no entanto ainda me lembro de outras tantas coisas.

Mooquenses, desejo a todos uma boa páscoa e que a lembrança dos ensinamentos do Cristo ressuscitado possa aprimorar nosso caráter e de todos nossos amigos.

Um abraço a todos……….Sérgio Ruiz

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Mais lembranças da Mooca baixa – Paulo Izildo Miranda” style=”fancy”]Olá pessoal, adorei encontrar este site, é com muito carinho que vou contribuir com minhas historias, e olhem que são muitas

quem se lembra do lasca brasa,da venda do Seu Pedro do lado da igreja, do açouque do Seu Chico na Hoscar Horta, da papelaria Mandarim, da Assunta cabeleireira na Coronel Cintra, da sapataria gato preto perto da piratininga, dos cortiços da Caetano Pinto e também não podemos deixar de falar “das enchentes”.Do Seu Rafael carvoeiro, no fundo da carvoaria havia um campinho que a moçada jogava bola, eu não, era muito pequeno, muito criança, em frente a carvoaria era a vila onde morava meu tio João,perto da Mem de Sá.

muito criança, em frente a carvoaria era a vila onde morava meu tio João,perto da Mem na Igreja San Genaro

Morava no casarão, Mooca 1216, próximo a Conselheiro João Alfredo, Haaa… que saudade!!!

Parabéns pelo site agora vou parar porque a emoção é muito forte Abraços a todos Mooqueses

Paulo Izildo Miranda

[/su_spoiler]

[su_spoiler title=”A escolinha da Dona Yaya na Rua João Caetano – Antonio José Carvalho” style=”fancy”]Em atenção aos meus prezados conterrâneos da Mooca deixo aqui algumas palavras sobre uma escola que fez parte dos primeiros anos da minha infância e também de muitos outros moradores do bairro . Trata-se do Centro Social Brás Mooca , mais carinhosamente conhecido na época como a “Escolinha da Dona Yaya ” .

A Instituição ainda lá encontra-se na Rua João Caetano , entre as Ruas do Hipódromo e Almirante Brasil , com suas paredes claras e janelões azuis.

Foi nos idos de 1950 que minha mãe matriculou-me no então chamado Jardim da Infância na “Escolinha da Dona Yaya ” . Eu ia contente para a escola levando o meu lanchinho que devorava na hora do recreio , ao mesmo tempo em que brincava com os colegas , sob o olhar atento das Serventes.

Época boa em que os problemas da vida praticamente ainda não nos atingiam.

Na Escola tinha uma Capela , onde , nos domingos pela manhã , um padre com sotaque italiano rezava uma concorrida missa , da qual participavam pessoas elegantemente vestidas , apesar da Mooca ser um bairro genuinamente de operários . Recordo-me também que algumas vezes surpreendi na sacristia o padre experimentando o “ sangue de Cristo” antes da missa.

Uma outra lembrança marcante é do locutor de rádio e depois apresentador de TV , Homero Silva , que dirigia um famoso programa Infantil na rádio/tv Tupi : “O Clube do Papai Noel”. Quase todos os domingos Homero Silva assistia a missa na “Escolinha da Dona Yaya ” em companhia de uma idosa Senhora , que supomos seria sua mãe.

E quem seria esta Dona Yaya de tão memorável nome ?

Chamava-se Vicentina Ribeiro da Luz . Nasceu em 1º de maio de 1896, em São Paulo, tendo falecido em 6 de janeiro de 1978, também em São Paulo. Era filha do engenheiro Cristiano Carneiro Ribeiro da Luz e de Dona Maria Vicentina de Abreu Ribeiro Luz.

No início do século passado Vicentina iniciou seus estudos em São Paulo por volta de 1903 e , em razão do trabalho de seu pai , a família mudou-se para o Rio de Janeiro retornando em definitivo a São Paulo no ano de 1908.

Participava da sociedade paulista da época., tendo sido várias vezes campeã no Clube Paulistano de Tênis . Apreciava música(era excelente contralto) , assim como outras manifestações artísticas : pintura, xilografia, bordado e piano.

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914/1918) , ainda quando era bem jovem, Vicentina participou ativamente da organização e implementação de um serviço de assistência aos convocados para lutar no conflito, que foi instalado na Hospedaria dos Imigrantes, na Rua Visconde de Parnaíba , no bairro do Brás.

Em 1928, acompanhando seu pai em visita a propriedades situadas no bairro do Brás, iniciou um forte contato com a classe operária . Logo envolveu-se com as crianças que ficavam longo tempo do dia pairando pelas ruas , pois os pais saíam cedo para o trabalho e retornavam bem tarde para as residências .Assim Dona Yayá, como era conhecida, jovem ainda começou um trabalho assistencial de visitas a famílias pobres daquela região , deixando de lado a vida em sociedade para dedicar-se a tarefas de atendimento aos pobres.

Á época de 1932, enquanto desenrolava-se a Revolução Constitucionalista, Vicentina assumiu a Direção do Posto de Assistência à População Civil da Zona Leste.

No mesmo ano, cada vez mais consciente dos problemas da mulher-mãe e operária, que deixava seus filhos sozinhos para poder trabalhar, dona Yayá , com a colaboração de várias professoras e de suas amigas Srªs. Pérola Byington e Leonor Mendes de Barros , alugaram uma casa no Brás. Era o início do Centro de Assistência Social Brás-Mooca, espécie de creche para proteger as mulheres que trabalhavam fora do lar, assim como suas crianças, prestando assistência alimentar, educacional, médica e sanitária.

Em 1939 Vicentina Ribeiro da Luz , certamente influenciada por seu pai , Engenheiro Civil , publicou tese sobre como deveria ser a habitação ideal para o operariado , orientando como resolver o problema dos porões e cortiços dos bairros do Braz e da Mooca . Ao mesmo tempo colocava-se a favor do crescimento vertical da cidade pois considerava que os prédios de apartamentos – junto às fábricas e a parques infantis – eram a solução habitacional ideal para o trabalhador urbano.

Em 1949, atendendo a um pedido do juiz de menores, formou um internato na Rua João Caetano, na Mooca , no prédio de uma antiga escola alemã . Acolhia meninos de três a cinco anos, chegando a ter cinquenta internos, além de muitos outros externos , que eram cuidados até os doze anos de idade , sendo então encaminhados a outras organizações. Foi um das primeiras entidades brasileiras a desenvolver programas de assistência a maternidade e a abrir suas portas às 05:15 da manhã, devido ao horário de trabalho de muitas mães, operárias, que começavam o turno entre 05:30 e 06:00 horas.

Esta entidade funciona até os nossos dias , na Rua João Caetano.

Esperamos que os nossos conterrâneos que não conheciam a “Escolinha da Rua Yaya” apreciem mais esta interessante faceta do nosso querido “Principado da Mooca” , rico em história e tradições .

Atenciosamente.

Antonio José Carvalho

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”O pira (gafieira) em frente a Rua Piratininga – Paulo Izildo Miranda” style=”fancy”]Foi por ali, anos 50-60 passei minha infância e juventude,engraxei sapatos em frente o Pira, eu e meu irmão.

Estudei no Eduardo Carlos Pereira (primário) e Antonio Firmino de Proença (ginasial), na Rua Itapira, onde o Serra estudou,onde estudou meu primo, Douglas Tufano,(consultem na internet) Meu tio João Tufano era filho de imigrantes Italianos.

Conheço a vila, lá em baixo, onde o Serra morou.

Meu Pai (vindo do interior) era dono de uma pensão entre a Rua Ana Neri e Conselheiro João Alfredo.

Haaa, que saudade!!!!

Neste momento as lágrimas são inevitáveis.

Ainda me lembro do nome de todas as Ruas,do parque Don Pedro até a Paes de Barros, do parque Changuai,do cine Roma,do cine Ouro Verde.

Lembro-me quando foram tirados os trilhos da Rua da Mooca.

Paulo Izildo Miranda

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Lembranças da baixa Mooca – Paulo Izildo Miranda” style=”fancy”]Olá pessoal, adorei encontrar este site, é com muito carinho que vou contribuir com minhas historias, e olhem que são muitas.

quem se lembra do lasca brasa,da venda do Seu Pedro do lado da igreja, do açouque do Seu Chico na Hoscar Horta, da papelaria Mandarim, da Assunta cabeleireira na Coronel Cintra, da sapataria gato preto perto da piratininga, dos cortiços da Caetano Pinto e também não podemos deixar de falar “das enchentes”.Do Seu Rafael carvoeiro, no fundo da carvoaria havia um campinho que a moçada jogava bola, eu não, era muito pequeno, muito criança, em frente a carvoaria era a vila onde morava meu tio João,perto da Mem de Sá

Querida Moóca que me acolheu na infância e juventude, saí de lá com 27 anos quando casei na Igreja San Genaro.

Morava no casarão, Mooca 1216, próximo a Conselheiro João Alfredo, Haaa… que saudade !!!

Parabéns pelo site agora vou parar porque a emoção é muito forte Abraços a todos Mooquenses.

Paulo Izildo Miranda

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Dom Bosco de tantas histórias – Elisabeth Vieira” style=”fancy”]Cadê você que nunca mais apareceu aqui..

que nao voltou pra me fazer feliz..então cadê voce?

O que era aquilo..aquilo era a Mooca..lá na igreja Dom Bosco,,,meu Deus!!!!!!

A vida ja começava a fazer folia em nossas vidas inocentes!

O padre Geraldo Cintra..kakkaka …quem nao lembra dele? ele ficava lá no pátio contando aquelas piadas…mas ohhhhh.. de olho nas menininhas ..rsrrsrsrrsr

Quem de voces ai..viveu a Mooca na década de 70? se manifestem ai… tenho saudades!!!!!!!

Então…o padre Geraldo falava..assim.. “meninas todas para a missa..na primeira fileira da igreja”; e para os meninos falava assim…”quem quiser jogar futebol tem que assistir a missa da 08:00 da matina”..affe…

E então…os onze escalados para o time de futebol e mais os reservas, mais os juizes todos sentadinhos na primeira fileira dos bancos da igreja Dom Bosco…

Bom..dai..é que entravam as meninas…muitas meninas..uma mais linda que a outra, com seus vestido de domingo, e sabem para que? somente para ver as perninhas dos jogadores correndo atras da bola… e o padre Sartori ?..kakak..so de olho nas meninas que estavam na escadaria do Colégio Dom Bosco brincando de ” beijo abraço e aperto de mao”..uhmmmmmmmmmmmm

Tempos bons aqueles…meu primeiro amor..era o titular do time…o Luizinho. alouuuuuuu!!!! alguem conhece o Luizinho por ai? tempos bons..tempos inocente s… os galãs eram: o Luizinho/baixinho despedaçava corações ; ele morava na rua Niterói …eiiii algúem conhece a rua Niterói ¿ kakka o outro era o Vicentinho.. esse era o engomadinho da turma…eita menino lindo!

Ahhhhhhhhh,,também tinha o Félix; garanhão da turma da fanfarra do Colégio Firmino de Proença…ahhhhh esse eu namorei ..se tinha mais lindo eu nunca vi…moreno de olhão azul da rua da paz…

E voce ai..,que está lendo essa história..se voce passou pela rua dom bosco na década de 70 conheceu o Labete…sim..aquele cara de voz sedutora, que cantava em todos os casamento da Mooca…e as noivas ficavam choronas, so de ouvir ..e lógico.. ver aquela coisa linda…….!!!!!!!!!!!

E quem nao conheceu aquele espetáculo, que era o Borea ?.minha irmã gastava a sola de sapato de tanto passar naquela rua da casa dele; eu nao lembro o nome da rua..mas era atras da rua Andrade de Reis,,,tinham umas casinhas simplizinhas…todas iguais ..rsrsr…uhmmmmmmmmm..minha irmã usada tranças ..kakkaka…

Saudades..vocês conhecem essas pessoas¿ uhmmm..bom..não é difícil de identificá-las, se voce fazia parte do clube de futebol das manhãs de domingos do Colégio Dom Bosco, então, voce é um deles… entre no face elisabeth vieira.

Ahh…a minha prima era a Vilma.. ela morava na Andrade de Reis..namoradeira..so pegava os mocinhos mais bonitinhos..uhmmmmm!!!!!!!! mas também..era linda! linda! uma boneca!

Coisas de uma adolescência ingênua, impar, onde o namoro era só no olhar..na alegria apenas de existir..sem interesses..sem..sem..

Elisabeth Vieira[/su_spoiler] [su_spoiler title=”A gente só percebe quando perde – Julio Cezar Alcantarilla” style=”fancy”]Nasci na Mooca, vivi lá, agora estou em Curitiba há de 7 anos, que dureza. A gente só percebe quando perde. Moóca do Oswaldo Cruz, do MMDC lá da Fernandes, do Brasilux!! das lojas Levy? do mercadinho perto do Foto America, lembra da Marina Crespi? bailão sei lá na Casa de Portugal? Clube “homes” naftalina?? muito bom tempo inesquecível. Largo São Rafael, Juventus que club?Pizzaria Juventus, só lá na Moóca, só LÁ. Só se sente quando se perde. Padre Valentin (mau educado) da São Rafael. Paes de Barros?? Rua dos Trilhos? Se lembra do Centro Educacional da Moóca? E do Pepe Legal? Lusitana? Rua da Moóca nos finais de ano que maravilha e a Rua do Hipodromo?

Julio Cezar Alcantarilla

[/su_spoiler] [su_accordion] [su_spoiler title=”Maternidade Sta Terezinha, bebedouro de cavalos e as barrocas – Rafael Domingos Barricelli” style=”fancy”]Estive vendo a coluna eu me lembro no Portal da Mooca e vi que ninguém lembrou-se da Maternidade Sta.Terezinha que ficava na esquina da rua Guaimbé c/av Paes de Barros onde nasci, hoje não existe mais e poucos lembram; outra coisa é do bebedouro para cavalos da rua Madre de Deus c/ Padre Raposo e também antes de construir o Juventus lembro que eram oferecidos terrenos,e meu falecido pai falava lá nas barrocas não quero nem de graça. Vejam hoje como estão espero ter colaborado um pouco com essas histórias abraços Rafael.

Rafael Domingos Barricelli

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Mooca de tantos times famosos e uma raspadinha inesquecível – Julio Clemente Gomes (Julinho)” style=”fancy”]Moro na Mooca, a 62 anos, que maravilha de bairro, quantas coisas boas vividas, Campos dos Bois, Democratico, Juventus, cinemas inesquecíveis como o Imperial, Patriarca, Icarai/Ouro Verde. Estudei no Armando Araújo, Plinio Barreto e depois no Colégio / Faculdade São Judas Tadeu. E os timaços do nosso bairro, como CAJU (Clube Atlético Juventus), Parque da Móoca, Democrático, Oliveira, Urano, Paschoal Moreira, Vasco, Falcão, Madrid, Apea, Boêmios, Flor do Az, Botafogo, com craques inesquecíveis, quem não se lembra do Kosilek, Vicentinho, Lelo, Baltazar, Arlindo, Jaú, Preguinho, Chulipa, Gato, Milton Burrão, Nenê Santo Vito, Kid, Maneca, Carlos Gomes, Gilmore, Dirceu, Djalminha, Poças, Zanete, Ecio, Pedrinho, Gijo, Chiquinho, Wagner, Osmar, Maurinho, Magrão, além dos goleiros Elcio, Pochão, Luiz, Coteco, Toninho, Aureo, Carlão). Tive o prazer e a honra de jogar em todos esses times e com todos esses cracaços de bola. Quantas lembranças maravilhosas, mas sempre tem alguma que não sai do nosso cérebro: uma vez jogando no campo dos bois pelo Paschoal Moreira, fiz um gol meio de virada meio de bicicleta, e quando o jogo acabou, um senhor me pegou pelo braço e me levou até uma barraca de raspadinha e disse: dê uma raspadinha para esse garoto, pois hoje eu vi um dos gols mais bonitos da minha vida, já se passaram uns 44 anos, não lembro mais da fisionomia deste Senhor, mas sinto ainda através da lembrança o sabor e a delícia daquela raspadinha.

Julio Clemente Gomes (Julinho)

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Mooca, meu bairro adorado – Rose Marie Pietracatelli” style=”fancy”]

“Quando piso em folhas secas

Caídas de uma mangueira,

Penso na minha escola

E nos poetas da minha estação primeira…”

Folhas Secas

Nelson Cavaquinho e Guilherme Brito

É por aí o que sinto pela MOOCA, meu bairro adorado.

Ser da Mooca , que em Tupi quer dizer – MO = Fazer + Oca = Casa é algo diferente, intrigante…

Quando pisei pela primeira vez em Solo Moquense, depois de algum tempo fora dela, senti uma emoção tão grande, que lágrimas teimaram em descer pelo meu rosto.

Andar pelas calçadas, mesmo maltradas pelo tempo, novos moradores, PMSP e sub, a sensação é a mesma de reconquista; reconquista da felicidade.

Lembro-me dos vizinhos incríveis que tive das amizades que fiz e ainda mantenho várias delas, das feiras, mais próximas de casa; das longas caminhadas pela Rua da Mooca, ainda com paralelepípedos; de comprar café no Café Sucesso, do Cine Icaraí, depois Ouro Verde, e me lembro do primeiro filme, proíbido para minha faixa etária, que lá assisti “A Cabana do Pai Tomás” e depois do cinema, comer pastel e tomar garapa na pastelaria do japones, tanto da Rua da Mooca, quanto no da Paes de Barros; até da Drogasil que tá lá firme até hoje; da primeira vez que comi pão de queijo e tomei laranjinha seiva; da Escuderia Pepe Legal, hoje, quase uma ONG; do amado Santa Catarina, quanta saudade daquele pátio coberto, que em dias de chuva, jogávamos “basquetinho”, na aula de educação física; da Igreja de São Rafael, da catequese, do Pe. Valetin, chamando a criançada de “Pazza / chucha” (me perdoem os oriundis se não soube grafar direito) e jogava balas nas nossas cabeças quando a gente errava uma resposta; da Festa de San Gennaro, dos almoços no Dom Bosco, com direito a Bingo; do Nicolau vestido de Papai Noel e da sua família incrível.

Das piscinas do Juventus, onde a gente ficava torrando ao sol, sem protetor solar (protetor solar?) na arquibanca ou na “frigideira”; das domingueiras no antigo salão de festas e depois no salão maravilhoooooooooso que segundo dizem, um dos maiores do Brasil.

Dos churros de roda, depois dos bailinhos (hoje, baladas) na Ana Nery; do Di Cunto e sua sfogliatella; da Doceira Modelo e seu canudinho de coco…ficaria horas, dias, descrevendo sobre minhas lembranças.

Locais, estabelecimentos comerciais, famílias e principalmente… A GENTE DA MOOCA.

Infelizmente, não moro mais na Mooca, mas meu coração mora.

Ser Moquense, não tem preço.

Rose Marie Pietracatelli

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Feitiço da lua” style=”fancy”]Rua Javari. Anos 50. Sete e meia da noite. Hora de descansar. O jovem Pedro Jair Battazza senta-se sobre um dos engradados de madeira que coloca na frente da porta fechada da venda de seu cunhado, Francisco Tácito (Seu Chiquinho). Por ele passa apressado o jovem Geraldo Vietri, com uma maço de cigarros na mão, em direção à Rua Visconde de Laguna, atrasado para pegar um ônibus. Vindos de algumas casas abaixo, chegam os jovens Pasqual Raucci (Pasqualuccio) e Nicola D’origan. Do outro lado da rua, vêm os jovens Carlinhos Crispim, José Magnoli (Hélio Ribeiro) e Zezo Volpato. Após os cumprimentos de praxe e algumas considerações sobre o esquadrão do Palestra, todos se aboletam nos engradados e passam a fazer o que mais gostam: cantar as belas canções que acabaram de ouvir em algum aparelho de rádio ou vitrola. Sob uma imensa lua vermelha, põem-se a cantar Luna Rossa, Vola Colomba, Anema e Cuore, Ue ! Paesano e outros hits de então. Talento para esta turma jamais faltou. Deus deve ter tocado suas cabeças ao ver-lhes, tão alegres, lá de cima. Alguns tornaram-se muito conhecidos. É o caso de Geraldo Vietri, inegavelmente o mais importante autor e diretor de teleteatro, telenovelas, seriados e miniséries da televisão brasileira. É o caso de José Magnoli (Helio Ribeiro), indiscutivelmente o maior comunicador do rádio brasileiro em todos os tempos. Outros se tornaram importantes em seus respectivos ramos de atividade. É o caso de Pedro Jair Battazza, expoente do Direito Societário Brasileiro. É o caso de Pasqual Raucci, importante funcionário da Receita Federal. Algumas destas ricas personagens da Mooca já se foram. Será que tem engradado de madeira no Céu ?

feiticodalua

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Lembranças do Parque da Mooca – Rafael Domingos Barricelli” style=”fancy”]

Estive vendo a coluna eu me lembro no portal da mooca,e vi que ninguem lembrou-se da Maternidade Sta.terezinha que ficava na esquina da rua guaimbé c/av paes de barros onde nasci, hoje não existe mais e poucos lembram,outra coisa é do bebedouro para cavalos da rua madre de deus c/padre raposo, e tambem antes de construir o juventus lembro que eram oferecidos terrenos,e meu falecido pai falava lá nas barrocas não quero nem de graça vejam hoje como estão espero ter colaborado um pouco com essas histórias

Rafael Domingos Barricelli

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Banho de água gelada em seu Vicente – Luis Roberto Tacito” style=”fancy”]Quando estou com meus pais, costumo com eles conversar sobre fatos e pessoas do passado. Uma das histórias que meu pai costuma contar é a do banho de água gelada que deu em Seu Vicente, então tesoureiro do Juventus, entre o final dos anos 40 e início dos 50. Explico-me: meu pai é Seu Chiquinho, que teve uma venda na Rua Javari 261 durante mais de trinta anos. Conta meu pai que naqueles idos a geladeira da venda funcionava com blocos de gelo que aos poucos iam se transformando em água gelada. Pois bem, numa bela manhã meu pai recolheu a água da geladeira em um balde, para joga-la no meio-fio, como de hábito. Contudo, naquele exato dia, ao invés de esvaziar o balde no meio-fio, meu pai resolveu faze-lo da porta da venda ! Seu Vicente, que vinha passando pelo local, com sua indefectível pasta, em direção ao Juventus, recebeu este considerável volume de água gelada em pleno peito e abdômen avantajado ! Apos alguns impropérios e inúmeros pedidos de desculpas, tudo se acalmou. O velho Seu Vicente perdoou a imprudência do jovem Seu Chiquinho. Este “batismo“ foi o início de uma longa amizade entre os protagonistas desta história. Seu Vicente tornou-se freguês da venda. Quanto a mim, tornei-me sócio de carteirinha do Juventus no fim da década de 50, antes de completar 10 anos de idade, pelo simples prazer e honra de pagar o valor da mensalidade para Seu Vicente.

Luis Roberto Tacito

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Recordações da Cia. União dos Refinadores – Luis Antonio Bottecchia” style=”fancy”]Aos meus amigos de sempre, do AÇÚCAR UNIÃO E DA MOOCA QUERIDA

Hoje levantei assim. E, com quem vou falar sobre isso, senão com vocês? Quem iria me entender e conseguir acompanhar cada instante desses momentos que vivo agora? NINGUÉM, oras. E, a mais, além de vocês, restou-me apenas (que tenho como localizado) o Célio Bissolotti da Secção IBM, mas ele fez e, em seguida, desfez o Orkut e bateu asas. Voou! (enfim, sobrou pra vocês).

Estou visitando minhas fotos no Orkut, do Açúcar União sendo demolido. Estou pesquisando a localização da escada de entrada da IBM; da salinha do Geraldo Matheus Salles e daquele pigmeu do Valter Rogério (que eu gostava tanto dele mas ele não gostava muito de mim); a localização das salas da Guiomar Maria, do Fernando, do Ademar, do Sr. Roberto Moreira, meu chefe, da sala grande das perfuradoras Malu, Edna, Romilda, Vanda, Verinha, Mirna, Maria Inês, Marilena Romano (mulher do Norberto), da japonesa que esqueci o nome de novo, da Zenaide, da Miriam Batucada (antes de ser cantora) (in memoriam), onde em seguida vinha a mesa dos boys (também foi MINHA MESA!!! Eita saudade); depois vinha a sala do processador, da impressora e mais uma salinha vazia nunca era usada e, ao lado, como última salinha onde eram guardados entre outros, os cartões perfurados e a perfurar. Esses fundos davam com os fundos da Secção do Arquivo, onde trabalhou nosso amigo Adilson Barrelli

E aí? Aí eu lembrei do Dr. Maurício Ferraz de Camargo que tinha aquele carraço Ford Thunderbird 1956 branco, com capota de aço, branca, com janelinha redonda na lateral parecendo uma escotilha de navio cuja capota era removível e podia-se tirá-la e usar a capota de lona inclusa no veículo! e no google encontrei que ele nasceu no ano de meu pai: 1928, mas faleceu em 1993 (o meu pai é testudo e ainda está vivo lá em uma chácara em Ferraz de Vasconcelos, graças a Deus).

Pois bem, nessas minhas navegações, fui encontrar uma ata de assembléia, PASMEM, do ano de 1961! (eu entrei na União em nov 1965 e saí em 1971 para ir trabalhar em gráfica de meu pai), do Açúcar União procedendo divisão de ações aos cotistas e lá, quanto nome eu estou encontrando de pessoas das quais eu já não recordava mais e, ao ler os seus nomes, as cortinas vão se abrindo em minha mente e eu vou podendo recordá-las. Algumas, é incrível, eu recordo o nome ao lê-lo, porém não consigo recordar de onde eram e nem de suas aparências, mas tudo isso está sendo neste momento gratificante demais para mim e assim mais completa ainda fica a minha alegria em saber que de tudo aquilo de tão maravilhoso e saudoso que se passou em minha vida (é que eu ainda era uma criança e via tudo bonito) ainda tenho ao meu alcance amigos da mesma época, que viveram a mesma história. E essas pessoas são VOCÊS! Sobrou!

Amigos, olhem só cada pessoa que pude relembrar daquela saudosa década de 1960!

Aos quatro dias do mês de dezembro de mil novecentos e sessenta e um (1961), as dez (10) horas, na sede social da Companhia União dos Refinadores Açúcar e Café, a rua Borges de Figueiredo, n. 237, nesta capital, foi realizada a assembléia geral extraordinária de seus acionistas, achando-se ausente o diretor presidente, José Ferraz de Camargo, (o sr. José Ferraz estava ausente)deu aos trabalhos o diretor vice-presidente, Iris Miguel Rotundo (esse nome eu não recordo) que convidou a mim, Armando Pereira Viariz,(esse tb não) para secretario a mesa

A) Josa Antonio Rosas – Diretor (sr Rosas creio que lembro vagamente só do nome): Ai Hanns Matt – Diretor (não lembro)
Fernando Rudge Leite – Diretor (sim, só o nome dr. Fernando); Reynaldo Bruno Pracchia (Dr Reynaldo -lembro estatura alta, moreno claro tvz bigode, 2º andar do escritório central, onde localizava-se a Diretoria da empresa; Caetano Eal’darro – diretor adjunto; Jofico Evangelista Leme Da Fonseca (sr. Fonseca! Lembro do nome e vagamente da fisionomia) – diretor adjunto: Mauricio Ferraz De Camargo (sim, lembro) diretor adjunto: Francisco More:Ra Dubeux Leao diretor adjunto; Geraldo Handro Piratear adjunto; Fernando Monaco; Paulo Brasil Catani; Amibal Ribeiro; Pedro Ayres Netto); Arthur Barros; Itanne Matt Dr.;Fancisco Moreira Dubeux ; Leao, Dr.; Armando Pereira Viariz;
Nutricio Feria (Le Canargo; Rubeis Vasquez Veiga.

Por procuracao de: Jose Ferraz De Camargo claro que sim, fundador da União, logo na entrada do 237 á esquerda seu minúsculo elevador privado p/ uma só pessoa que o conduzia diretamente à sua sala e eu com uma vontade louca de subir um dia por ele até à sua sala mas o q o contínuo interno office-boy iria justificar a hora que ele visse aquele pirralho entrando em sua sala pelo seu elevador particular! Isso não ia dar certo. Então desisti.Creio que foi melhor assim. Ao menos garanti o meu emprego.

Jose Dubeux Leao; Ivanoel Dubeux Leao; Mario Dubeux Leao; Joao Collares Moreira; Paulo Collares Moreira ; Walter Wigderowitz, Dr ; Carlos Freire Zenha, Dr; Francisca Leite De Abreu; Cardoso Ayres; Paulina Vergueiro; Albrto Seabra De Castro, o único Castro que recordo era o chefe da expedição; Aureliano Leite, Dr.; Geraldo Handro; Robert Kerschb Aum única AUM que recordo é a Célia Maria Aum do controle de vendas de café do Raul Darim Joao Evangelista Enle Da Fonseca creio que seja o Sr. Fonseca diretor do 2º andar; Dilemando Barsotti; Amadeu De Almeida; Iais Handro, menor pubere, assistida por seu pai,Geratto Handro; Guy Snyder; Engelbert Thomas Maria;Van Weerelt; Lter Barbosa Correa, Dr.; Pao Lete Da Fonseca, Dr.ou tvz este o sr fonseca diretor do 2º andar;PEDRO Ayres Netto, Dr.; Annibal Ribeiro Lima, Dr.; Jose Dias Pereira De Castro u tvz este o sr castro chefe da expedição?; Mario Strufaldi; Mrco Tullio Barcellos De Assis Figueiredo; Zimbres De Carvalho,sr. Zimbres alto meio gordo cabelos brancos com perfil de ricaço, chefe de uma pequenina secção ligada à expedição de café, que eu nunca soube pra que servia aquela secção.

Por si e por procuracao de: Jose Francisco Steiner; Ilomena Latorre Lombardi; Ntonio Murilia Bozza; Krl Lorenz; Iguel Victor Basile; Waldomiro Buozi; Antonio Gomes; Oswaldo Dattilo seria o Sr. Oswaldo do escritório central? Não sei, mas recordei do Sr. Oswaldo Alto moreno, de óculos, da secção do sr. Freire ou do sr. Técio, grande conselheiro meu quando me viu em 1967 com minha Leonette Jawa 50cc (eu com 16 anos) atravessando a Av. Paes de Barros com a Rua da Mooca, seguindo sentido (ainda exisitia) a Rua Taquari de Paralelepípedos (de um lado a padaria “A Favorita” e, de outro, um terreno vazio onde em um grande barracão sediava-se a COAP (um armazém de secos e molhados qdo ainda não existia o sistema de supermercados no Brasil) e, ali, Sr. Oswaldo flagrou-me atravessando com minha motinha à toda e ele me advertiu posteriormente lá na salinha do Geraldo e do Valter, na IBM da União: Luiz, eu tb sou motociclista e te peço: Eu vi vc atravessando a Paes de Barros, no farol, à toda. Não faça mais isso. Se o farol fechar e outro entrar, você, de moto, é quem vai receber maior prejuízo! Obrigado Sr. Oswaldo. O senhor se preocupava comigo; então era meu amigo!

Saturnino Alfredo Kalil ; Caetano De Maurosim! Sr. Caetano de Mauro na época com aproxmte 70 anos. Recordo a rua onde morava: Era na Travessa Guia Lopes, travessa à direita de quem sobe no início da Av. Paes de Barros, na Mooca; era perto de casa pois eu morava à Rua Juvenal Parada, 190 e à Rua Padre Raposo, 358. Ele diretor do 1º Andar logo que subia as escadas, sua sala ficava bem defronte. Lá eu ia direto levar documentos e na época contavam-me que ele havia entrado na União desde a fundação em 1910 como vendedor de açúcar em carroças de lombo animal, pelos empórios da antiga são Paulo da garoa, indo por fim, chegar à diretoria da empresa! Sr. Caetano, gordo, calças sociais azul-marinho, suspensórios, camisas brancas, gravatas escolhidas, calvície acentuada, poucos cabelos (brancos), óculos de último grau, com seus inseparáveis cigarros de palha que misturados ao ar-condicionado de sua sala, produziam um aroma característico, ímpar, que meu olfato jamais esquecerá e, pela insufIcIência visual, ao ler os documentos da empresa e, aproximando-os por demais ao seu rosto, queimava-os com seu palheiro à boca! Vc quer saber se este documento tal já passou pelo conhecimento do Diretor Sr. Caetano? Examine no documento se encontra-se estampada a sua marca pessoal!

Elza De Mauro creio que esposa do sr Caetano; Euardo De Luca; Accacio Pereira Da Costasr Acacio! SIM, só não recordava o nome completo! Cabelos pretos, óculos pretos 40 e poucos anos, recordo da voz, sub-chefe do escritório central onde Sr. Borges era o chefe geral; Henrique Malzone Sobrre; Teodomiro Siqueira Borges se for o Sr. Borges aproxtmte 60 anos, calvo, cabelos brancos, recordo da voz, era o Chefe Geral do Escritório Central;
Alberto Teixeira, Sr. Teixeira, vagamente; Joao Da Luz; Ourivaldo Castro ou ainda pode ser este o Sr. Castro chefe da expedição de café? ; Duilio Santo Suosso Sr Duílio, SIM! Calvo, meia estatura aproxmte 55 anos, chefe da Secção de torrefação de café; Oswaldo Benedicto Aldrighi ou tvz fosse este o Sr. Oswaldo, meu amigo conselheiro? ;Armando Marcano; Anibal Nunes Pedro; Roque Felix Nogueira vagamente Sr. Nogueira; Jose Cimino ;Maoel Do,Ningues Ferreira; Felicio Paulo Saade; Kurt Lowy Dr ; Wilso Costa Freita; Antonio Arciero; Francisco Pintucci; Alvaro Constantino Oras .chefe da secção de transportes, em 1956 residia à rua S Rrafael, 35, mooca, esposo de Dona ALICE, saudade! e eu com 05 anos de idade, seu vizinho no nº 33. como a maioria das residências da época não possuíssem garagens, devido ao reduzido nº de veículos no Brasil, Sr. Álvaro, à noite, ia guardar seu sabe-se lá que FORD 1938 seria, só recordo que era preto e que a gente ficava brincando nele e apertava tanto o acelerador (parado, claro) que aquilo era cheiro de gasolina por toda a rua! E Sr. Álvaro então, que não possuía filhos gostava demais de nós três: de mim e de minhas duas irmãs Lucília então com 8 e Lucélia com 6 anos e Sr. Álvaro ia guardar seu automóvel em uma garagem próxima, que já não recordo onde ficava e ele nos levava consigo e de lá retornávamos a pé. Sr. Álvaro também de sua vontade, pediu ao meu pai Pedro Bottecchia desejando ser padrinho de crisma, juntamente com sua esposa D. Alice, de minha irmã Lucélia . Isso foi de 1956 a 1961 qdo então mudamos para Rua Orville Derby, 61, ainda na Mooca. E, em meados de outubro de 1965 eu então com 14 anos, batendo a pé pela Av. Senador Queiroz junto c/ o amigo de infância Celso que residia à Rua Olímpio Portugal, Mooca, à procura de emprego e sem encontrar, veio-me à memória a pessoa do querido Sr. Álvaro Constantino, lá da Rua São Rafael, 35, padrinho de minha irmã Lucélia, que era Chefe Geral da Secção de Transportes da Companhia União Dos Refinadores – Açúcar e Café, à Rua Borges de Figueiredo, na Mooca. Recordo nitidamente aquele dia nos meados de setembro ou outubro de 1965 qdo Sr. Álvaro recebeu-me em sua sala, eu lhe pedi ajuda em um emprego, ele, de pronto, no verso de um cartão seu dirigido ao Sr. Escrivani do Departamento do Pessoal solicitando a atenção no que fosse possível à minha necessidade e lá, (recordo-me do momento, do guichê em que fui atendido, de tudo) Sr. Escrivani convocou-me apresentar-me com documentação, calça social, camisa branca, gravata para trabalhar como Contínuo-Interno Office-Boy do Centro de Processamento de Dados, Secção Mecanizada IBM-CUR e, assim, em novembro DE 1965 obrigado Sr. Álvaro Constantino, eu estava empregado na empresa de maior probidade, respeito e consideração para com seus funcionários, que era o Açúcar União do Sr. José Ferraz de Camargo e de seu filho, o Dr. Maurício Ferraz de Camargo, que fazia as festas de Natal e nos ofertava uma recheadíssima cesta de Natal e algumas dessas bolsas de viagem ainda resistiram ao tempo até pouco tempo e me acompanharam aqui para o interior e com elas muito viajei.

Arthur Frnandes Sacadura, Sr. Sacadura creio que trabalhava no Setor de Transportes e se for este, pelo que recordo, infelizmente, na época, teve fim trágico e aqui não cabem comentários; Maloan Augusto Marcelinonão ; Julio De Souza Pinto; Pedro Ettore Monacosim! Sr. Mônaco, média estatura, calvo, cabelos brancos, Chefe da Secção de Vendas; Manei Rodrigus; Joao Vergas; Walter Mahias Baptista; Severino Migliari; Frederico Iucker Sr. Frederico, se for do Escritório Central, alto, magro, 40 e poucos anos Walder De Souza ; Roberto Francisco Scintrex; Antonio Fabiano; Joaquim Rodrigues; Jose Marques Diniz recordo claramente o nome completo. Não recordo a pessoa nem a secção; Miguel Pdlegiini lembro só o nome; Alcides Gotsfridt tvz do quadro de vendedores; Roque Vecci ; Ayrthon Gonçalves – Sr. Ayrthon vendedor da Zona 25 de Café, um dos MANIFESTOS (docto de controle de vendas de café preenchido pelo vendedor) mais difíceis de se proceder a conferência qdo trabalhei no Controle de Vendas de Café pois era uma zona que vendia todos os mais variados tipos e diversas quantidades de café; Genesio Sobral – vendedor da Zona 06 de Café, também no mesmo enquadramento da zona 25.; Rubens Dos Santos; Abelardo De Luca; Latillo Spadoni Carloe Bastiglia o Sr. Bastiglia; só recordo o sobrenome; Celestino Novello; Paulo Nicodemo Pirito; Tradinco Stolai; Daniel Mautone; Joede Marconi; Emilio Piani; Salvador Ferolla – era graduado na União, creio que junto ou próximo ao Escritório Central porém não consigo recordar o setor nem a função; Waldinar De Carvalho; Decio Virglio Vanza;
Jose Gutierrez Fernardes Só se me engano que não seja o “Zé Ventania” do Departamento do Pessoal que visitava as secções no dia do pagamento, tresloucadamente (daí o cognome) levando nossos envelopes em dinheiro em uma grande e rasa caixa de madeira envernizada clara, com os nossos salários mensais. Naquele tempo, o dinheiro circulava assim dentro da empresa, livremente, e ainda não havia o perigo de hoje pois não havia infiltração de espiões com finalidade de produzir danos, como ocorre nos dias atuais. Entende-se, então, o por quê de minha tão grande paixão por aqueles inesquecíveis anos dourados?; Amadeu Manoel Peracolli; Antonio Freire, se este for o sr. Freire do Escritório Central, Chefe do Controle de Duplicatas, sentava ao lado e com a mesa voltada para o Chefe Geral Sr. Borges; Paschoal Iervolino Só não recordo a secção. Creio que fosse do Escritório Central

Eristo Teixeira De Scua; Francisco Pinlep; Damiao Rulemos Pimen; Siixas Ferraz; Jose Goncalves M.:Rque; Baroldo Augusto Barboedna; Euniede L Me Da Fonseca; Junior Duben Leão; Elza Maria Leao Barboza; Maria Josephina Moreira; Maria Iabl Ieao Bunner 1aliz Ciaudio Francisco; Cecilia Anieta; Gertrudes Leao Hazar; France Pauline Alberte
Maria Eltiza I,Eao Eiter; Lib Monteiro Da Cruz; Ttu, Rbeiro Da Costa Pinto; Jose Gonçalves; Marques Junior; Vic: Mite Pedrassolli; Jose De Souza, Chefe Geral do Departamento Pessoal, cabelos grisalhos, estatura alta, sério, homem de postura, aproxte 55 a 60 anos; Aldo Molizini; Leonel De Paula, estatura mediana, creio que cantava no coral da Igreja de São Rafael, na Mooca, sempre de camisas brancas, mangas longas, gravata (que era de uso obrigatório para todos, dos escritórios da empresa), sempre bem vestido, alinhado e de educação refinada ao falar e se portar; Salvador Alcancara Lopessim! Sr. Salvador Alcântara Lopes, não recordo a secção.

Se puderem me ajudar na recordação dos que não fui capaz, agradeço. Obrigado, amigos.

Luiz Antonio Bottecchia

[/su_spoiler] [su_spoiler title=”Minha Mooca, meu Juventus, minha vida – Aberlardo Bezerra da Silva” style=”fancy”]Morei na querida Moóca de 1955 a 1969, na Rua do Oratório. Estudei na Dr.Antonio Queiróz Teles e no Plinio Barreto, no tempo em que o respeito, o carinho e o amor prevaleciam entre alunos e professores.

De todos meus professores, não esqueço da minha professora de Geografia (Plinio Barreto), de nome Cleide….

Conhecia a Moóca e Alto da Moóca como a palma da minha mão….A Paes de Barros, Jumana (na esquina o Campo dos Bois), o Teatro Arthur Azevedo, o Pandiá, o M.M.D.C….A Rua da Moóca, Marqu~es de Valença, Capitães Mores, Catarina Braida, dos Campineiros, Visconde de Inhomerim, Rua Bixira, Sebastião Preto (Caixa D’Água) …etc. etc.

Tinha muitos amigos, mas os que mais marcaram a minha vida; o Pio, o Ourinhos, o Cebolão, o Mané (da fábrica de refrigerantes), o Zé Tira, o Delei (Vanderlei)…

Todas as noites, era sagrado, depois que voltávamos da escola ou do trabalho, nos reunirmos no chamado “escadão”, na alfaiataria do Dedé. Eu era conhecido como o Bizerra (Biza).

Aos sábados e domingos era sagrado: Ir ao campo do Democrático, no chamado Pacaembuzinho assistir aos jogos, ver o Parque da Moóca, o São Paulo unidos. Aos cinemas Pagé na Rua Teresina, no cine Patriarca na rua do Oratório esquina com a Visconde de Inhomerim, no cine Safira na Rua do Hipódromo, no Cine Moderno na Rua da Moóca… tínhamos várias opções…

Velha e querida Moóca!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Velho e querido Juventus!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Como dizia o poeta “oh que saudades que tenho…da aurora da minha vida…………na minha infância e juventude querida……da minha Moóca querida…………que os anos não trazem mais…Das expressões Orra meu……….Sô da Móca meu………do pronunciar das meninas quando era perguntado de onde eram e respondiam “sou da Moóóóca!!!”. Que saudades do Clube Atlético Juventus, dos bailes de carnaval quando com o peito aberto cantávamos a estrofe

‘QUE BELO TIME… QUE BELO ESQUADRÃO!…JUVENTUS AMIGO DO MEU CORAÇÃO!!!….JUVENTUS…..JUVENTUS….JUVENTUS AMIGO, DO MEU CORAÇÃO!

Juventus, de todas as torcidas! De todos os amores! De corintianos, palmeirenses, sãopaulinos, santistas, lusos, realmente de todas as torcidas. Que bom seria, se a diretoria do Juventus pensasse mais…. tivessem a mente aberta para a grandeza da Moóca…… e fizessem do Juventus um Barcelona da Mooca …. Juventus …. Mooca… dois amores para cada coração…………

Hoje, quando passo pelas ruas da minha Moóca, percebo que está mais bela, maravilhosa, que apesar da modernidade, continua linda, com o povo alegre, com as mulheres mais lindas do mundo!!!

Por isso, meu orgulho em dizer, mesmo não morando mais na Moóca: ORRA MEU! EU SÔ DA MÓCA! (Com licença amigo….eu sou da Moóca!).

Biza – Moóca 1955 a 1969.


Abelardo Bezerra da Silva

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Gostaria de relembrar algumas figuras e passagens da época, como: Quem não roubou da mercearia da dona Amelia (avó do Ze Rato, Manah e Emilio), que ficava na rua Coronel Cintra, apenas algumas frutas pra só pra sacanear?

Assim como: Quem não passou pela lingua da Paulina dita na época como fofoqueira (nome que se dava na época de quem tinha disponibilidade de tempo e falava dos outros)? Quem não comprou material escolar no seu Alfredo, papelaria em frente ao Firmino de Proença? Quem não assistiu as aulas de educaçao fisica no Colegio Eduardo Carlos Pereira pra ver as meninas com aqueles shortinhos vermelho de elasticos nas pernas e saias curtas brancas? Quem não colecionou os pontinhos que eram distribuidos nas missas aos domingos na Igreja Dom Bosco? Valia premios no final de ano.

Quem não comia um x-salada, hot dog ou parisiense na lanchonete Xará (rua da Mooca, em frente ao Colégio Firmino de Proença) após levar a namorada para casa aos sábados? E finalmente, que não ia nas domingueiras do Arca pra assistir aquelas apresentaçoes de bandas ao vivo, era o maximo!!!

Para se situarem, eu era morador da Rua Coronel Cintra, 148 aquela vilinha onde morava o Sr. Maquina, (investigador do DOPS)

Muitas saudades daquela geraçao, amigos, companheiros, namoradinhas que nos traziam questionarios sobre nossos desejos e interesses.

Para finalizar : Pergunto: E a Mazé continua costurando aquelas calças estilo boca de sino que eram o maximo?

Abrs a todos!!!

RODINEI CORREA
Ex morador da Rua Coronel Cintra, 148

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